Relator da Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública da Câmara Municipal, através da qual foi realizada audiência pública para debater o Plano Municipal de Segurança Pública de Camaçari, o vereador Dilson Magalhães Jr. (PP) contrapôs à fala do professor Diego Copque, após ele afirmar que “o plano não aborda o desenvolvimento de políticas públicas que estejam voltadas para o combate ao extermínio de homens negros, visto que, em todo o território do município de Camaçari, esses são os mais afetados pela violência”.
“O Plano Municipal de Segurança Pública de Camaçari foi construído de forma democrática e participativa, tendo como parceiros o Ministério Público, as polícias civil e militar, a Universidade Federal da Bahia (Ufba) e toda a sociedade. Exemplo disso é que o plano disponibilizado no site da Prefeitura é uma minuta, tendo possibilidade de ser alterado a qualquer momento, por qualquer cidadão camaçariense. Entendemos que o professor Diego Copque tem muito a contribuir, por isso vale ressaltar que o espaço para contribuições ao plano esteve sempre aberto, inclusive na audiência pública que promovemos, e ainda está aberto à participação no site até o próximo dia 29 deste mês”, disse o vereador.
Dilson também ressaltou que a gestão da segurança pública é de responsabilidade do Governo do Estado, administrado pelo PT, que há 18 anos governa a Bahia. “Nos entristecemos ao saber que Camaçari tem figurado entre as cidades mais violentas do Brasil durante anos. E o Plano Municipal de Segurança Pública de Camaçari já pode ser considerado histórico, inovador e atualizado, visto que é o primeiro da Bahia e um dos pioneiros do Brasil. Para construção desta minuta foi feito diagnóstico que nos possibilitou criar estratégias que impactem nos públicos mais vulneráveis, como negros, jovens, mulheres e crianças”, destacou o vereador.
Fotos: Taiz Souza (Audiência pública que debateu o Plano Municipal de Segurança Pública de Camaçari)
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