Inscrição voluntária teve início nesta quarta-feira, 1º
As inscrições para o alistamento militar feminino voluntário teve início nesta quarta-feira, 1º, e seguem até o dia 30 de junho. Poderão se candidatar jovens nascidas em 2007, que completarão 18 anos ao longo de 2025.
Historicamente, as mulheres só podiam ingressar nas Forças Armadas por meio de cursos de formação de suboficiais e oficiais. Enquanto para os homens, o alistamento aos 18 anos sempre foi obrigatório.
Como será o alistamento?
O processo será semelhante ao masculino, mas com uma diferença: não haverá obrigatoriedade para as mulheres. Ao ingressar, a jovem voluntária terá um tempo mínimo de serviço de 12 meses, que poderá ser prorrogado até um período máximo de oito anos, dependendo da demanda militar e do interesse mútuo.
As inscrições podem ser feitas de forma online, no portal https://alistamento.eb.mil.br , ou presencialmente na Junta de Serviço Militar (JSM) de cada município. Para encontrar a unidade mais próxima, o mesmo site oferece informações detalhadas.
Após o alistamento, as candidatas passam por diversas etapas de seleção, como entrevistas, exames médicos, testes físicos e avaliações específicas de cada Força (Marinha, Exército e Força Aérea). Durante o processo, as voluntárias poderão indicar a Força de preferência, mas a decisão final levará em conta as aptidões individuais e as vagas disponíveis.
Inicialmente, serão disponibilizadas 1.500 vagas para incorporação em 2026, com previsão de aumento gradual conforme mais Organizações Militares estejam prontas para integrar mulheres.
Igualdade
As mulheres incorporadas serão reconhecidas como marinheiras-recrutas (Marinha), soldados (Exército) ou soldados de segunda classe (Força Aérea). Elas terão direito aos mesmos benefícios concedidos aos homens, incluindo remuneração, assistência médica, auxílio-transporte, licença-maternidade e acesso a programas de capacitação profissional, como os oferecidos pelo Projeto Soldado Cidadão, que prepara os militares para o mercado de trabalho em áreas como tecnologia, comércio e construção civil.
Após o serviço militar, as mulheres farão parte da reserva não remunerada, recebendo documentos como o Certificado de Reservista e a Certidão de Tempo de Serviço. Haverá a obrigatoriedade de apresentações anuais por cinco anos consecutivos para manter os dados atualizados no sistema militar, com possível mobilização em situações de emergência nacional.
As mulheres incorporadas terão os mesmos direitos, deveres e responsabilidades que os homens. As atividades realizadas e os treinamentos físicos seguirão critérios ajustados para garantir o desempenho eficiente de todos, independentemente do gênero.
Reportagem completa no link abaixo;
Por Redação
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